Casagrande destaca missão heroica de Abel no Palmeiras e alerta sobre perigo de motivação exagerada
- 30/10/2025
Verdão tem missão complicada e não há margem para vacilos no Allianz Parque
O Palmeiras está em contagem regressiva para sua principal e mais importante cartada na temporada de 2025, afinal, vai entrar em campo na noite desta quinta-feira (30) para tentar uma reviravolta desafiante no duelo contra a LDU, valendo vaga para a grande final da Copa Libertadores.
Para cravar sua participação em sua sétima final de Libertadores de sua história, a equipe comandada pelo técnico Abel Ferreira precisa marcar mais que três gols de diferença, caso marque três, a decisão irá para os pênaltis.
Missão complicada, afinal, como apontou recente matéria do Bolavip Brasil, a LDU está imersa em um tabu que aponta mais de sete horas sem levar um gol, somando as partidas em que está com baliza zero na Copa Libertadores.
É neste contexto que o comentarista Walter Casagrande Júnior detalhou a tarefa que o Alviverde tem pela frente. Com uma situação bastante apertada, para o ex-jogador só um feito heroico pode garantir a continuidade do Verdão em busca do Tetracampeonato da competição.
Façanha heroica e lista do que não pode acontecer
“A tarefa do Palmeiras é dificílima, uma tarefa heroica se conseguir. A classificação do Flamengo foi espetacular. Se o Palmeiras classificar, é o quê? O que vai ser? Qual é a definição que nós podemos dar caso o Palmeiras se classifique?”, iniciou Casagrande.
“O Palmeiras hoje não pode errar em nada até o fim da partida. Tem que tomar muito cuidado com o tamanho da motivação que ele vai entrar em campo. Porque se passar do ponto, pode ter jogador expulso a qualquer momento, porque aquele negócio de é uma final de campeonato, tem que dividir todas como se fosse uma Copa do Mundo, uma hora chega atrasado e pega o cara no meio”, declarou o comentarista.

A lista de cuidados que o Verdão terá que tomar é destacada por Casão: “Então, o Palmeiras não pode correr o risco de uma expulsão, não pode falhar, não pode dar mole, tem que empurrar a LDU pra trás e ficar pressionando o tempo todo sem dar nenhuma chance que ela chegue ao ataque e que possa ocorrer uma falha, um erro, uma jogada duvidosa de pênalti”.
Mais que uma noite mágica
“Três gols de diferença, tem que fazer quatro ou três para levar para os pênaltis. É uma tarefa dificílima. Eu não tenho a mínima ideia do que pode acontecer. Depende muito da circunstância do jogo, do trabalho mental do Abel, da motivação, sabe? Porque 3 x 0 pro adversário você tem que fazer três sem tomar nenhum. Tem que ser uma noite muito mais do que mágica”, finalizou Casagrande.















