Corinthians é investigado pela Polícia Federal por sonegação de impostos
- 27/06/2025
PF investiga Corinthians por possível fraude fiscal
A Polícia Federal abriu uma investigação contra o Corinthians por suposta prática de crimes tributários, conforme previsto nos artigos 1 e 2 da Lei 8.137/90. O inquérito foi instaurado em 30 de abril deste ano, atendendo a uma solicitação do Ministério Público Federal, que apontou possíveis irregularidades fiscais cometidas pelo clube.
A apuração envolve as gestões de Duilio Monteiro Alves, no fim de 2023, e de Augusto Melo, em 2024. Apesar do inquérito ainda estar em estágio inicial, o caso é tratado com seriedade pelas autoridades, e há um pedido para que a investigação seja concluída em até quatro meses, embora esse prazo possa ser estendido.
Os valores e detalhes dos possíveis crimes seguem sob sigilo. De acordo com fontes consultadas pelo ge, os débitos investigados são considerados relevantes e envolvem possíveis omissões e fraudes em declarações fiscais, além de atrasos no recolhimento de tributos obrigatórios.
Como está o caso?
Entre os pontos investigados, estão a omissão de informações às autoridades fiscais, uso de documentos com dados inexatos e possível falta de recolhimento de tributos descontados de terceiros. Se confirmadas, essas práticas podem acarretar penas que variam de dois a cinco anos de reclusão, além de multa.

O Corinthians se manifestou por meio de nota oficial, afirmando que o departamento jurídico da gestão interina tem conhecimento da investigação e que está adotando todas as medidas legais cabíveis para esclarecer os questionamentos das autoridades envolvidas.
Problemas políticos e judiciais
Além da repercussão jurídica, o caso adiciona mais tensão ao já conturbado momento político do clube. Com a recente saída de Augusto Melo e a chegada de uma presidência interina, o Timão vive um período de instabilidade institucional, o que pode dificultar a resolução rápida desse novo problema.
Se confirmadas as irregularidades, o clube poderá enfrentar não só consequências legais, mas também complicações fiscais futuras, incluindo bloqueios judiciais e sanções administrativas. A PF seguirá com a coleta de provas e depoimentos nas próximas semanas.