Internacional bate o martelo sobre novo treinador e Pezzolano ganha força ao seu encaixar perfeitamente no perfil
- 16/12/2025
O Internacional fechou a temporada de 2025 após viver o lamentável drama da luta contra o rebaixamento. O Clube do Povo conseguiu escapar, mas a situação inegavelmente apontou a necessidade de mudanças urgentes e, desta forma, o Colorado já se movimenta por uma reformulação.
Abel Braga foi o comandante da casamata colorada nos dois últimos jogos, em caráter especial, com a missão de ajudar a equipe a escapar da Série B. Conseguiu o objetivo com sucesso, porém, não será o treinador para 2026 e sim o diretor técnico.
Contudo, o Inter colocou Tite como primeira opção, mas um outro nome surgiu como grande possibilidade e é analisado de maneira muito positiva pela direção do Inter há tempos.
Trata-se de Paulo Pezzolano, uruguaio que comandou o Cruzeiro e novamente entrou no radar do CAPA (Centro de Análise e Prospecção de Atletas), setor estratégico do clube responsável por estudos de mercado, perfil de jogo e adequação orçamentária.
Por que Pezzolano ganhou força como opção?
O uruguaio não é uma novidade no Beira-Rio: em outras oportunidades, o Inter já monitorou o treinador, quase sempre quando ele ainda estava empregado, o que acabou inviabilizando avanços mais concretos. A informação é da Revista Colorada.
Agora, o cenário é diferente. Pezzolano está livre no mercado desde outubro, quando foi demitido do Watford, da Inglaterra. A condição de desempregado, aliada ao momento de reestruturação vivido pelo Inter, faz com que seu nome ganhe ainda mais força internamente, mesmo sem contato oficial até o momento.
Pezzolano é visto como uma opção que se encaixa nos critérios internos da gestão: a busca por um trabalho de médio prazo, com forte foco na organização coletiva, aproveitamento máximo de elencos enxutos e a capacidade de adaptação a orçamentos restritos.
Passagem de Pezzolano no Cruzeiro chama atenção
O treinador leva vantagem na análise interna mesmo sendo estrangeiro, muito em função do que apresentou no Cruzeiro. Em Belo Horizonte, assumiu o comando em meio a um cenário de crise, com recursos escassos, grupo curto e forte cobrança externa. Ainda assim, conseguiu dar identidade à equipe, extrair rendimento de um elenco limitado e atravessar o período com controle e consistência — pontos que pesam na avaliação do Internacional diante do contexto atual.
